Café, Carência e Tesão...
Era manhã, o dia começava a raiar,
Espreguiçava-se lentamente no quarto enquanto a luz do sol procurava uma brecha na janela pra entrar,
O cheiro de café que vinha da cafeteira se espalhava pela casa,
O corpo ainda preguiçoso se acometia de um leve tesão,
Aquele cheiro mexia com a imaginação
Sentia vontade de se tocar,
De deixar aquele tesão ser maior,
Enfim, o dia estava á começar.
Era hora de levantar,
Em meio ao banho lembranças
vontades, desejos,
Quase conseguia sentir mãos acariciando minha nuca,
Minhas costas e me apertando contra parede.
O café misturado à carência mexia com minha imaginação,
Sendo assim, pra que se conter!
Me entregando aquele prazer solitário terminava meu banho,
O dia parecia ter outro ar agora,
Mais leve e feliz, e pensar que ainda tinha muitos cafezinhos pra tomar durante o decorrer dele,
Café quente, frio, morno, com chantilly ou chocolate, amargo ou fraco,
O dia é longo e vejo que será repleto de carência.
Chegava em casa e antes mesmo de correr para o chuveiro, ligava a cafeteira.
Deixava a porta do banheiro aberta e mais uma vez me entregava ao tesão solitário que aquele cheiro me proporcionava.
Quando saia do banho com a pele úmida e os cabelos molhados, inspirava novamente aquele cheiro que invadia totalmente a casa.
Sorria, sentindo uma solidão bonita e ao mesmo tempo melancólica.
Se carência fosse café, seria expresso e sem leite.
Bem forte e excitante,
Mas doce, muito doce.
Como as lembranças que acompanham meus dias de carência...
GMM...
Minha amiga... que coisa ... é... como é mesmo o nome da palavra...rs
ResponderExcluirQue palavras excitantes... leitura tão gostosa....
Parabéns mais uma vez...